O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) mandou soltar cinco policiais penais investigados pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação La Catedral, que apura um suposto esquema de corrupção dentro do Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. A operação revelou denúncias de favorecimento a presos, incluindo a entrada ilegal de drogas, bebidas alcoólicas e garotas de programa na unidade prisional.
Decisão foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do TJPE
Os policiais penais estavam presos preventivamente desde fevereiro, quando foi deflagrada a primeira fase da operação. Em julgamento realizado na quarta-feira (16), a 2ª Câmara Criminal do TJPE decidiu, por maioria de votos, conceder habeas corpus aos investigados, substituindo a prisão por medidas cautelares restritivas de liberdade.
Policiais penais beneficiados com liberdade monitorada
Os beneficiados pela decisão judicial são:
Segundo a PF, o grupo facilitava a entrada de itens proibidos no presídio, violando deveres funcionais e contribuindo com a criminalidade dentro da unidade.
Medidas cautelares e suspensão das funções
De acordo com a decisão do TJPE, os policiais penais:
A decisão dos desembargadores considerou que os cinco investigados possuem bons antecedentes, residência fixa e não registram histórico de faltas disciplinares. Também foi destacado que nenhum deles exerce papel de liderança no suposto esquema criminoso.
Ex-diretor do presídio e ex-secretário continuam presos
Enquanto os cinco policiais penais ganharam a liberdade, dois dos principais alvos da investigação continuam detidos:
Ambos são apontados como figuras centrais do esquema de corrupção dentro do sistema prisional e seguem presos preventivamente, conforme determinado pela Justiça.